segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A importância do Amor



É interessante perceber que muitos autores da área da educação falam da importância do amor na educação e que os pais e os educadores estão a tomar consciência dessa necessidade.
Vivemos numa época de crise de valores cheia de individualismo, egoísmo, materialismo, consumismo e outros “ismos”.
Hoje os homens são, de modo geral, transformados em clientes e instigados a ter, muitos antes de estarem preparados para concretizarem os seus anseios.
É uma espécie de ditadura do consumo inconsequente.
É verdade que nem todos nós tivemos a sorte de receber as sementes do amor na idade da aprendizagem, nem em casa nem na escola.
E hoje em dia, cada vez mais, os casais não têm tempo para estar com os filhos e muitas das vezes falta-lhes a paciência para isso.
Assim aparecem os jogos, a televisão, a internet, as ocupações extras escolares ou a “rua” a ocupar um espaço de tempo que está vazio.
A questão é que nenhum daqueles substitutos pode ensinar a amar.
E o amor que sempre foi a razão de ter esperança, fé, solidariedade existencial, antes praticada olho no olho, hoje é substituído pela tela de um computador ou de um televisor, até mesmo pelo marketing do imediatismo.
É o amor-próprio doentio e atrofiante.
Como disse Mário Quintana, “deficiente” é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino; e “cego” é aquele que não vê o seu próximo a morrer de frio, de fome, de miséria e só tem olhos para os seus míseros problemas e pequenas dores.
Um dos casos mais citados, como exemplo, é o de Vítor Frankl, um dos sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz, que enquanto muitos se deixavam morrer abatidos pela dor, pela depressão, pela doença e desesperança, ele (e outros como ele), passando fome, privações, humilhações e toda a sorte de maus tratos, conseguiu sobreviver apesar de toda essa situação difícil. Ele tinha um motivo para continuar vivo, que nos revela a importância do amor, ele ajudava os outros e não estava centrado em si mesmo, mas voltado para o que deve ser feito para o outro.
Outro caso é o do homem que viveu há muitos séculos e que não se limitou a ter uma inteligência fascinante, mas também uma personalidade fortemente enraizada no amor. Ele conquistou uma fama indiscritível. O mundo comemora o seu nascimento. As suas ideias foram tão impressionantes que dividiram a História. O seu nome é Jesus Cristo.
A razão para olharmos para Jesus Cristo é porque ele soube proteger as suas emoções e ter qualidade de vida num meio envolvente em que era quase impossível ser-se saudável.
Alguns poderão achar que, sendo ele o filho de Deus, não serve como exemplo.
Mas foi um homem que participou em festas, chorou, sofreu, foi humilhado, procurou amigos, passou pelo caos físico, social e emocional.
Jesus Cristo amou a sua condição humana, costumava dizer orgulhosamente: “Eu sou o filho do homem”.
Para ele o ser humano tinha um valor tão elevado que era capaz de arriscar a sua vida para defender uma multidão ou ainda apenas uma prostituta.
Os seus amigos iam desde a classe alta e rica até aos leprosos e desprezados e com ele os miseráveis encontravam conforto. Seguiam-no como crianças e até mudavam o rumo das suas vidas.
Nunca se impôs nem pressionou ninguém, quem quisesse caminhar com ele tinha de primeiro aprender a linguagem do amor; “ama o teu próximo como a ti mesmo”, dizia.
Para amar o próximo era preciso amar primeiro a própria vida e descobrir do que era feita a vida, por isso quem o seguia não sofria de tédio ou vazio existencial. Pelo contrário, a vida era como uma aventura, descobriam novas possibilidades para as suas existências.
Algumas horas antes da sua morte, Jesus Cristo reuniu-se com os discípulos para lhes ensinar lições importantes: que eles trabalhassem em equipa, que não vivessem uma competição predatória e que apurassem a arte da solidariedade para viverem melhor uns com os outros.
Para lhes ensinar isto teve a coragem de sair da sua posição de conforto, quando milhares se ajoelhavam aos seus pés, ele ajoelhou-se e lavou os pés dos homens que o acompanhavam.
Dificilmente alguém passou por uma carga de stress como ele.
Ao que tudo indica, foi testado de todas as formas com os estímulos mais agressivos possíveis. Por exemplo, trabalhou com as mesmas ferramentas que um dia o matariam. Segundo Lucas, aos doze anos, idade em que iniciou a aprendizagem de carpinteiro, já sabia ao que estava predestinado.
Seria de esperar que se tornasse uma pessoa infeliz, insegura ou ansiosa.
Mas na sua linguagem, o perdão era como poesia e a tolerância um soneto.
O seu amor era incondicional e tamanho amor tornou-o sereno, seguro, livre e forte.
Expressou agressividade quando expôs circunstâncias injustas e desonestas.
Mas foi manso com os seus carrascos.
“Ninguém tira a minha vida, mas, eu, de mim mesmo, a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la”, dizia Jesus Cristo.
O seu objectivo era que todos pudessem corrigir as rotas de vida e fossem felizes.
Parece-me que o mestre dos mestres usou a melhor pedagogia de sempre: a do Amor.

Creia e ore



Senhor dá-me sabedoria.
Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode e não deve ser mudado.
Dá-me força e coragem para mudar tudo o que pode e deve ser mudado.
Mas, acima de tudo, dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da outra.
Autor desconhecido
(mas muito sábio)


Existem, na Terra, cerca de noventa países onde é proibido ser cristão evangélico e quem arrisca praticar a sua fé, arrisca tudo, até a vida própria e a da família.
Incrivelmente, em pleno século XXI, há perseguição e luta pela liberdade religiosa. Uma luta dura, tantas vezes à custa de sangue e de oração!
Ser cristão é perigoso na Coreia do Norte, por isso o país ocupa, pelo sexto ano consecutivo, a primeira posição na Classificação de países por perseguição.
O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, ou até que tenha contacto com cristãos na China, por exemplo.
Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados para os campos de concentração.
Ali, as pessoas recebem diariamente algumas gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo que trabalha durante 18 horas.
A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.
Na Arábia Saudita, que é uma monarquia islâmica sem protecção legal à liberdade de religião, o islamismo é a religião oficial e a lei exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos.
De acordo com a sharia, a conversão de um muçulmano a outra religião é considerada apostasia, um crime punível com a morte se o acusado não se retractar.
O governo proíbe a prática pública de religiões não muçulmanas.
O governo reconhece o direito de cristãos estrangeiros cultuarem em particular.
Entretanto, na prática, nem sempre respeita este direito.
As pessoas detidas pela prática do culto não muçulmano quase sempre são deportadas pelas autoridades, algumas vezes, depois de longos períodos de detenção.
Em alguns casos, são também sentenciadas a açoites antes da deportação.
Nas Maldivas, como o islamismo é a religião oficial , o seu sistema legal baseia-se nas leis muçulmanas.
Os direitos individuais são reconhecidos, mas não podem contrariar o islão.
Consequentemente, a evangelização é totalmente proibida.
Até 1985, não havia cristãos conhecidos entre o povo maldívio, porém, nos últimos anos, pequenos grupos de novos convertidos têm se reunido para cultuar a Deus e estudar a Bíblia.
As Maldivas podem ser um paraíso turístico, mas há padrões culturais muito sombrios debaixo da aparência idílica, e o perdão é algo raro.
No Egipto, embora os cristãos tenham liberdade religiosa, isso não significa que tenham liberdade para evangelizar.
Os muçulmanos que se convertem sofrem severa perseguição, que inclui marginalização pela sociedade, prisões, tortura e até morte.
Em Israel, há liberdade para que os cristãos ministrem o Evangelho dentro das suas próprias comunidades, com excepção feita aos cristãos de origem judaica.
Também há liberdade para evangelizar, apesar de existir uma clara reprovação.
O governo tem exercido pressão sobre a evangelização, mas até o momento não obteve êxito.
Uma importante legislação "antimissionária" foi proposta no final da década de 90, porém não foi aprovada.
Muitos judeus vêem os cristãos como destruidores da nação judaica, tanto por causa do Holocausto como devido ao proselitismo, mas há muitos cristãos que apoiam Israel pelo seu importante papel na profecia bíblica, chegando ao extremo de negar ajuda aos cristãos palestinos.
Na Colómbia, as guerrilhas, os cartéis do narcotráfico, o corporativismo corrupto do governo e as religiões tradicionais continuam a testar a fé dos novos convertidos.
Aqueles que se convertem são considerados traidores, e alguns são assassinados.
Os missionários são ameaçados, sequestrados e às vezes mortos. Muitos cristãos são martirizados por assumirem posições contrárias ao crime.
Em Cuba, em inúmeras leis e documentos legais, o governo cubano tem-se declarado completamente neutro em questões relacionadas ao cristianismo e exigido a separação absoluta entre igreja e estado.
Da mesma forma, o governo afirma não apoiar nem exigir nada da igreja cubana.
Na prática, no entanto, há severas restrições às reuniões, à evangelização nas ruas e à construção de igrejas, o que tem dificultado a vida dos cristãos.
Os pastores são detidos e presos, os informadores do Governo infiltram-se nas igrejas e a discriminação é constante.
Felizmente, o risco de morte é baixo nos dias actuais e a perseguição está em declínio de maneira geral.
As restrições ainda são evidentes, mas uma recente abertura tornou possível a expansão do ministério cristão.
Na China, a perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até à destruição de edifícios de igrejas.
Os evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território chinês têm enfrentado resistência e alguns ataques.
Podemos ver mais informação sobre o assunto no site:
http://www.portasabertas.org.br/

Gospel



Do inglês, gospel significa evangelho ou notícias de libertação (também boas novas em português).
Teve a sua origem no sul dos Estados Unidos da América, na época da escravatura negra, quando os escravos cantavam músicas religiosas, de caracter cristão, para louvar Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo.
Estas canções, cantadas à noite após o trabalho no campo, serviam também para avisar aqueles que fugiam dos caminhos a evitar pois dissimulavam na letra mensagens de aviso como determinado rio ou caminho que estavam vigiados.
Mais tarde, depois da abolição da escravatura, foi um estilo musical adoptado pelas igrejas afro-americanas, contribuindo para a formação de grandes músicos e cantores do cenário internacional.
Actualmente, o Gospel é um reconhecido estilo musical religioso, para celebrações cerimoniais nas igrejas evangélicas, e socio-cultural, para entretenimento como produto comercial.