sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Passeio na Ria de Alvor



Numa época em que tomámos consciência da necessidade de preservar o meio ambiente, a Ria de Alvor vai ganhando importância e significado crescente, reconhecida como Sítio de Importância Comunitária após ser declarada como Sítio Natura 2000 pela União Europeia.
Este título traduz a qualidade de vida que é possível beneficiar ali, porque é um local não descaracterizado pelo desenvolvimento turístico, com menos barulho, menos poluição, menos doenças, menos stress, mais beleza, maior potencial de um desenvolvimento sustentável e harmonioso, ao contrário da maior parte do Algarve.
A Ria de Alvor, de um lado tem o mar e do outro o estuário do Rio de Arade, é uma zona privilegiada para a pesca e criação de moluscos, com uma paisagem constituída por dunas, praias e areias a descoberto na maré baixa, cursos de água, mato, pinhal e sapais onde existem habitats de espécies de interesse.
Ainda se podem ver vinhas, alfarrobeiras e amendoais nesta paisagem tranquila.
A totalidade da área protegida da Ria de Alvor é de 1400 hectares, que embora não seja considerada grande é suficientemente importante a sua preservação.
Para os amantes das águas calmas e das paisagens suaves, a Ria de Alvor proporciona bons passeios em barcos que os pescadores alugam e outras vezes, eles apanham os berbigões e amêijoas que fazem as delícias dos apreciadores à mesa dos restaurantes.
Mas é ao entardecer, com uma luz mágica, de vermelho, prata e lilás, que se descobre a magia deste lugar.
A Associação A Rocha é uma organização cristã de conservação do ambiente, cujo nome em português reflecte a sua primeira iniciativa, um centro de estudos em Portugal. A Rocha é actualmente uma família de projectos na Europa, Médio Oriente, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Oceania. Os projectos d’A Rocha são frequententemente transculturais e comunitários, focando-se na ciência e investigação, conservação prática e educação ambiental.
Em Portugal, tem realizado diversas actividades de educação ambiental sobre assuntos como a anilhagem, trilho ambiental, jogos e cursos de formação, entre outras.
Além destas, também promove passeios à Ria de Alvor, durante os meses de Outubro até Abril, que consistem em passeios pedestres de 3 km cujo objectivo é compreender a importância da Ria de Alvor como “estação de serviço” para aves migratórias, as diferentes adaptações das aves aos diferentes habitats e ainda a importância do estuário para a subsistência das espécies e de actividades económicas como a apanha de marisco.
Para mais informações, visite:

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Novas formas de lazer e qualidade de vida


Todos temos algo a dar e a receber: obrigatoriedade de intercâmbio. O Banco de Tempo não é uma estrutura em que se dá sem receber em troca, nem em que se recebe sem dar nada em troca. Não há troca directa de serviços: o tempo prestado por um membro é-lhe retribuído por qualquer outro membro. Troca-se tempo por tempo: a unidade de valor e de troca é a hora. Todas as horas têm o mesmo valor: não há serviços mais valiosos do que outros, nem escalas de valor de serviços. O serviço prestado não tem de ser igual ao recebido. A circulação de dinheiro só é possível para reembolso, previamente acordado, de despesas específicas e documentadas. Os serviços prestados correspondem a actividades não profissionais que se realizem com gosto: a troca assenta na boa vontade, na lógica das relações de "boa vizinhança".
O Banco de Tempo nasceu da necessidade de "criar redes de entreajuda", conforme expresso pelos testemunhos das Audições Públicas realizadas no projecto "Para Uma Sociedade Activa", sendo enquadrado na actividade do Graal na medida em se que propõe estimular, apoiar e organizar iniciativas que visam a criação de novos modelos de vida em sociedade, a valorização das pessoas e a revitalização das comunidades.
O modelo de Banco de Tempo inspirou-se na filosofia dos bancos de tempo que apareceram em Itália no início da década de 90. O Graal começou a trabalhar neste projecto no início de 2001 depois de ter contactado com o conceito, em Barcelona, na Associação Salut Y Família que desenvolve um projecto semelhante em Espanha. Depois de um ano dedicado à criação da infra-estrutura e ao envolvimento de instituições e pessoas, foram lançadas para as primeiras agências no início de 2002.
O Graal é um movimento internacional de mulheres motivadas pela procura espiritual e empenhadas na transformação do mundo numa comunidade global de justiça e paz, conforme o sentido simbólico da lenda que deu origem ao nome do movimento.
Fundado nos Holanda em 1921 por um grupo de estudantes cristãs que acreditaram ser necessário tornar visível e operacional a intervenção das mulheres na sociedade, o Graal espalhou-se pelos cinco continentes e cresceu em diversidade e em experiência multicultural.
Nos dezoito países onde o Graal está enraizado, as mulheres do Graal procuram construir uma cultura do cuidado, respondendo aos sinais e urgências de cada época, na luta pela igualdade para as mulheres, contra a pobreza e pela sustentabilidade do planeta. O Graal internacional tem estatuto consultivo na ONU e está representado na UNICEF.
O movimento do Graal chegou a Portugal em 1957. Constituiu-se como Associação de Carácter Social e Cultural em 1977, reconhecida como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública em 1985
Os princípios do Banco do Tempo são, entre outros, construir uma cultura de solidariedade e promover o sentido de comunidade, o encontro de pessoas que convivem nos mesmos espaços, a colaboração entre gerações e a construção de relações sociais mais humanas, e, valorizar o tempo e o cuidado dos outros, estimular os talentos e promover o reconhecimento das capacidades de cada um.
São exemplos de alguns serviços no Banco de Tempo:
Acompanhamento a crianças: Tomar conta de crianças, levar/buscar à escola, ajudar a fazer os trabalhos de casa, brincar;
Actividades recreativas: Andar de bicicleta, caminhar a pé, jogar cartas, ténis, xadrez, animar grupos, tocar música, fazer de guia turístico, animar festas;
Bricolage: Pequenas reparações, arranjos de carpintaria, de electricidade;
Ajuda doméstica: Lavar o carro, a loiça, compras de supermercado, ir ao correio, à farmácia, pagar as contas, limpar o pó, passar a ferro; Cozinha e Lavores: Fazer um prato especial, cozinhar refeições para congelar, arranjos de costura, bordados, ponto cruz, croché/tricô; Secretariado e burocracia: Correcções literárias, processamento de texto, preenchimento de documentos, impostos, certificados;
Animais e Plantas: Jardinagem, acolher/tratar de animais/plantas nas férias, ajudar a dar banho a animais (gato, cão, ...);
Companhia: acompanhamento ao médico, conversar sobre determinado tema, passear pela cidade, contar histórias, ler alto, ir a espectáculos, ao cinema, a exposições;
Lições: ensinar a estudar, a descontrair, dar explicações, lições de jardinagem, informática, línguas, música, olaria, pintura, cozinha, decoração, dança.
Cada agência é muito diferente das outras, tem a sua estratégia e o seu ritmo próprio, constituindo-se numa diversidade de modelos. Existem as seguintes agências:
Abrantes: Praça Raimundo Soares, Edifício Falcão, 18, 2200-366 Abrantes, Tel. 241 379 030
Alverca: Salão Nobre da Misericórdia, Rua Dr. Miguel Bombarda, 2615-125 Alverca, Tel. 934 160 724
Coimbra: Paróquia da Sé Nova, Largo da Sé Nova, 3000-213 Coimbra, Tel. 239 942 485,
Bdtcoimbra@clix.pt
Foz - Porto: Junta de Freguesia da Foz, Rua Corte Real, 25, 4150-235 Porto, Tel. 226 180 513,
btempofozdouro@sapo.pt
Funchal: Largo Jaime Moniz, 9054-521 Funchal, Tel. 291 202 280,
bdtjm@mail.pt
Lumiar - Lisboa: Espaço Cultura da Junta de Freguesia do Lumiar, Alameda das Linhas de Torres, 277, 1750 Lisboa, Tel. 217 581 203,
bancodetempolumiar@hotmail.com
Ponta Delgada: Câmara Municipal de Ponta Delgada, Praça do Município, 9504-523 Ponta Delgada, Tel. 296 304 424,
claudiolopes@mpdelgada.pt
Portela: Ex Escola Vasco da Gama, 2685 Portela Loures, Tel. 219 446 417 / 193
Póvoa de Varzim: Rua Camilo, nº 42, 4990-485 Póvoa do Varzim, Tel. 967 278 061
Quarteira: Sítio da Abelheira, 8125 Quarteira, Tel. 289 310 270,
fundacao.aleixo@mail.telepac.pt
Sintra: Rua Dr. Osório Vaz, Casa do Jardim, Casais de Mem-Martins, Tel. 219 260 144 / 938 115 938,
bancodetemposintra@gmail.com
Torres Novas: R. das Chãs, nº 48, 2350-537 Torres Novas, Tel. 249 839 130, bdt.torresnovas@gmail.com
Valongo: Fórum Cultural de Ermesinde, Rua da Fábrica, 4445 Ermesinde, Tel. 229 731 585
Se na sua localidade ainda não existe um Banco do Tempo, pode saber mais informações sobre como abrir uma agência em:
http://www.graal.org.pt/projectos/BdT/bancodetempo.htm

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Museu Virtual ARISTIDES DE SOUSA MENDES


Pela sua actuação em Bordéus, Sousa Mendes acabou por entrar na História de Portugal e, sobretudo na História Mundial. Por si só esta já seria razão suficiente para a criação de um Museu Virtual.
Contudo, mais do que preservar a memória de Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus, em 1940, este museu quer homenagear uma acção humana individual, qualquer ela que seja, que, apesar das circunstâncias adversas sabe obedecer ao que, de acordo com a sua consciência, é o certo.
Com uma tábua cronológica dos últimos 122 anos que vai permitir ao visitante conhecer melhor e contextualizar, quer a nível nacional, quer internacional, a vida e o percurso profissional de Aristides de Sousa Mendes, o seu acto de desobediência, a sua condenação e a posterior reabilitação.
Apesar de se centrar na figura de Sousa Mendes e nos acontecimentos de Bordéus de Junho de 1940, a investigação estendeu-se também a outras questões, nomeadamente às que se prendem, com a II Guerra Mundial e com a permanência dos refugiados em Portugal.

Recomendo a visita em:
http://mvasm.sapo.pt/

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Outono

No Outono, as árvores começam a despir-se das suas folhas que até aqui eram verdejantes e viçosas.
Os pássaros foram embora para sítios mais confortáveis.
E não tarda nada para ouvir o vento gélido soprar pelos ramos expostos.
As folhas vão alimentar os solos.
Assim somos nós quando despimos o nosso orgulho, as nossas manias, vaidades e artifícios.
Fica a nossa vulnerabilidade, a humildade e a sinceridade.
Depois, vem o frio e a vontade de abraçar e de nos aquecermos.
Se aguentarmos o ciclo das estações, mais tarde, floresceremos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A importância do Amor



É interessante perceber que muitos autores da área da educação falam da importância do amor na educação e que os pais e os educadores estão a tomar consciência dessa necessidade.
Vivemos numa época de crise de valores cheia de individualismo, egoísmo, materialismo, consumismo e outros “ismos”.
Hoje os homens são, de modo geral, transformados em clientes e instigados a ter, muitos antes de estarem preparados para concretizarem os seus anseios.
É uma espécie de ditadura do consumo inconsequente.
É verdade que nem todos nós tivemos a sorte de receber as sementes do amor na idade da aprendizagem, nem em casa nem na escola.
E hoje em dia, cada vez mais, os casais não têm tempo para estar com os filhos e muitas das vezes falta-lhes a paciência para isso.
Assim aparecem os jogos, a televisão, a internet, as ocupações extras escolares ou a “rua” a ocupar um espaço de tempo que está vazio.
A questão é que nenhum daqueles substitutos pode ensinar a amar.
E o amor que sempre foi a razão de ter esperança, fé, solidariedade existencial, antes praticada olho no olho, hoje é substituído pela tela de um computador ou de um televisor, até mesmo pelo marketing do imediatismo.
É o amor-próprio doentio e atrofiante.
Como disse Mário Quintana, “deficiente” é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino; e “cego” é aquele que não vê o seu próximo a morrer de frio, de fome, de miséria e só tem olhos para os seus míseros problemas e pequenas dores.
Um dos casos mais citados, como exemplo, é o de Vítor Frankl, um dos sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz, que enquanto muitos se deixavam morrer abatidos pela dor, pela depressão, pela doença e desesperança, ele (e outros como ele), passando fome, privações, humilhações e toda a sorte de maus tratos, conseguiu sobreviver apesar de toda essa situação difícil. Ele tinha um motivo para continuar vivo, que nos revela a importância do amor, ele ajudava os outros e não estava centrado em si mesmo, mas voltado para o que deve ser feito para o outro.
Outro caso é o do homem que viveu há muitos séculos e que não se limitou a ter uma inteligência fascinante, mas também uma personalidade fortemente enraizada no amor. Ele conquistou uma fama indiscritível. O mundo comemora o seu nascimento. As suas ideias foram tão impressionantes que dividiram a História. O seu nome é Jesus Cristo.
A razão para olharmos para Jesus Cristo é porque ele soube proteger as suas emoções e ter qualidade de vida num meio envolvente em que era quase impossível ser-se saudável.
Alguns poderão achar que, sendo ele o filho de Deus, não serve como exemplo.
Mas foi um homem que participou em festas, chorou, sofreu, foi humilhado, procurou amigos, passou pelo caos físico, social e emocional.
Jesus Cristo amou a sua condição humana, costumava dizer orgulhosamente: “Eu sou o filho do homem”.
Para ele o ser humano tinha um valor tão elevado que era capaz de arriscar a sua vida para defender uma multidão ou ainda apenas uma prostituta.
Os seus amigos iam desde a classe alta e rica até aos leprosos e desprezados e com ele os miseráveis encontravam conforto. Seguiam-no como crianças e até mudavam o rumo das suas vidas.
Nunca se impôs nem pressionou ninguém, quem quisesse caminhar com ele tinha de primeiro aprender a linguagem do amor; “ama o teu próximo como a ti mesmo”, dizia.
Para amar o próximo era preciso amar primeiro a própria vida e descobrir do que era feita a vida, por isso quem o seguia não sofria de tédio ou vazio existencial. Pelo contrário, a vida era como uma aventura, descobriam novas possibilidades para as suas existências.
Algumas horas antes da sua morte, Jesus Cristo reuniu-se com os discípulos para lhes ensinar lições importantes: que eles trabalhassem em equipa, que não vivessem uma competição predatória e que apurassem a arte da solidariedade para viverem melhor uns com os outros.
Para lhes ensinar isto teve a coragem de sair da sua posição de conforto, quando milhares se ajoelhavam aos seus pés, ele ajoelhou-se e lavou os pés dos homens que o acompanhavam.
Dificilmente alguém passou por uma carga de stress como ele.
Ao que tudo indica, foi testado de todas as formas com os estímulos mais agressivos possíveis. Por exemplo, trabalhou com as mesmas ferramentas que um dia o matariam. Segundo Lucas, aos doze anos, idade em que iniciou a aprendizagem de carpinteiro, já sabia ao que estava predestinado.
Seria de esperar que se tornasse uma pessoa infeliz, insegura ou ansiosa.
Mas na sua linguagem, o perdão era como poesia e a tolerância um soneto.
O seu amor era incondicional e tamanho amor tornou-o sereno, seguro, livre e forte.
Expressou agressividade quando expôs circunstâncias injustas e desonestas.
Mas foi manso com os seus carrascos.
“Ninguém tira a minha vida, mas, eu, de mim mesmo, a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la”, dizia Jesus Cristo.
O seu objectivo era que todos pudessem corrigir as rotas de vida e fossem felizes.
Parece-me que o mestre dos mestres usou a melhor pedagogia de sempre: a do Amor.

Creia e ore



Senhor dá-me sabedoria.
Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode e não deve ser mudado.
Dá-me força e coragem para mudar tudo o que pode e deve ser mudado.
Mas, acima de tudo, dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da outra.
Autor desconhecido
(mas muito sábio)


Existem, na Terra, cerca de noventa países onde é proibido ser cristão evangélico e quem arrisca praticar a sua fé, arrisca tudo, até a vida própria e a da família.
Incrivelmente, em pleno século XXI, há perseguição e luta pela liberdade religiosa. Uma luta dura, tantas vezes à custa de sangue e de oração!
Ser cristão é perigoso na Coreia do Norte, por isso o país ocupa, pelo sexto ano consecutivo, a primeira posição na Classificação de países por perseguição.
O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, ou até que tenha contacto com cristãos na China, por exemplo.
Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados para os campos de concentração.
Ali, as pessoas recebem diariamente algumas gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo que trabalha durante 18 horas.
A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.
Na Arábia Saudita, que é uma monarquia islâmica sem protecção legal à liberdade de religião, o islamismo é a religião oficial e a lei exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos.
De acordo com a sharia, a conversão de um muçulmano a outra religião é considerada apostasia, um crime punível com a morte se o acusado não se retractar.
O governo proíbe a prática pública de religiões não muçulmanas.
O governo reconhece o direito de cristãos estrangeiros cultuarem em particular.
Entretanto, na prática, nem sempre respeita este direito.
As pessoas detidas pela prática do culto não muçulmano quase sempre são deportadas pelas autoridades, algumas vezes, depois de longos períodos de detenção.
Em alguns casos, são também sentenciadas a açoites antes da deportação.
Nas Maldivas, como o islamismo é a religião oficial , o seu sistema legal baseia-se nas leis muçulmanas.
Os direitos individuais são reconhecidos, mas não podem contrariar o islão.
Consequentemente, a evangelização é totalmente proibida.
Até 1985, não havia cristãos conhecidos entre o povo maldívio, porém, nos últimos anos, pequenos grupos de novos convertidos têm se reunido para cultuar a Deus e estudar a Bíblia.
As Maldivas podem ser um paraíso turístico, mas há padrões culturais muito sombrios debaixo da aparência idílica, e o perdão é algo raro.
No Egipto, embora os cristãos tenham liberdade religiosa, isso não significa que tenham liberdade para evangelizar.
Os muçulmanos que se convertem sofrem severa perseguição, que inclui marginalização pela sociedade, prisões, tortura e até morte.
Em Israel, há liberdade para que os cristãos ministrem o Evangelho dentro das suas próprias comunidades, com excepção feita aos cristãos de origem judaica.
Também há liberdade para evangelizar, apesar de existir uma clara reprovação.
O governo tem exercido pressão sobre a evangelização, mas até o momento não obteve êxito.
Uma importante legislação "antimissionária" foi proposta no final da década de 90, porém não foi aprovada.
Muitos judeus vêem os cristãos como destruidores da nação judaica, tanto por causa do Holocausto como devido ao proselitismo, mas há muitos cristãos que apoiam Israel pelo seu importante papel na profecia bíblica, chegando ao extremo de negar ajuda aos cristãos palestinos.
Na Colómbia, as guerrilhas, os cartéis do narcotráfico, o corporativismo corrupto do governo e as religiões tradicionais continuam a testar a fé dos novos convertidos.
Aqueles que se convertem são considerados traidores, e alguns são assassinados.
Os missionários são ameaçados, sequestrados e às vezes mortos. Muitos cristãos são martirizados por assumirem posições contrárias ao crime.
Em Cuba, em inúmeras leis e documentos legais, o governo cubano tem-se declarado completamente neutro em questões relacionadas ao cristianismo e exigido a separação absoluta entre igreja e estado.
Da mesma forma, o governo afirma não apoiar nem exigir nada da igreja cubana.
Na prática, no entanto, há severas restrições às reuniões, à evangelização nas ruas e à construção de igrejas, o que tem dificultado a vida dos cristãos.
Os pastores são detidos e presos, os informadores do Governo infiltram-se nas igrejas e a discriminação é constante.
Felizmente, o risco de morte é baixo nos dias actuais e a perseguição está em declínio de maneira geral.
As restrições ainda são evidentes, mas uma recente abertura tornou possível a expansão do ministério cristão.
Na China, a perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até à destruição de edifícios de igrejas.
Os evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território chinês têm enfrentado resistência e alguns ataques.
Podemos ver mais informação sobre o assunto no site:
http://www.portasabertas.org.br/

Gospel



Do inglês, gospel significa evangelho ou notícias de libertação (também boas novas em português).
Teve a sua origem no sul dos Estados Unidos da América, na época da escravatura negra, quando os escravos cantavam músicas religiosas, de caracter cristão, para louvar Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo.
Estas canções, cantadas à noite após o trabalho no campo, serviam também para avisar aqueles que fugiam dos caminhos a evitar pois dissimulavam na letra mensagens de aviso como determinado rio ou caminho que estavam vigiados.
Mais tarde, depois da abolição da escravatura, foi um estilo musical adoptado pelas igrejas afro-americanas, contribuindo para a formação de grandes músicos e cantores do cenário internacional.
Actualmente, o Gospel é um reconhecido estilo musical religioso, para celebrações cerimoniais nas igrejas evangélicas, e socio-cultural, para entretenimento como produto comercial.


quinta-feira, 24 de julho de 2008

O segundo desastre ecológico


O primeiro desastre ecológico


Criacionismo

Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes.
Em toda a extensão da terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol,
Que é qual o noivo que sai do seu tálamo, e se alegra, como um herói, a correr o seu caminho.
A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade deles; e nada se furta ao seu calor.
Salmos 19:1,6

Este é um espaço dedicado “ao mundo da natureza, ao mundo do homem, ao mundo de Deus: todos eles se encaixam”, como foi dito no passado por Johannes Kepler, o pai da astronomia.
E como para começar qualquer coisa é sempre melhor fazê-lo pelo princípio, creio que o início de tudo o que existe aconteceu porque Deus o quis e da forma que Ele o planeou.
A esta minha convicção chama-se Teoria do Criacionismo, que defende o Design Inteligente na concepção da Terra e de tudo o mais.
Não vou justificar-me, mas podem-se ver, de forma mais completa, as razões pelas quais acredito no Criacionismo na seguinte página da internet:
www.cabinet.weblog.com.pt/arquivo/CRIACIONISMO-B%CDBLICO-JM.pdf

Este não é um assunto pacífico, mas tão polémico como importante, pelo que vale a pena ler na íntegra o documento mencionado.
Também é uma matéria recente nas escolas portuguesas, dada em várias disciplinas, e penso que, mais dia menos dia, todos iremos formar opinião, de preferência depois de considerar aquela teoria.
Outro site relacionado com o Criacionismo é o do Parque Discovery e que podemos encontrar na seguinte morada:
http://www.discoveryportugal.org/park.swf

Aqui descobrimos que ciência e religião não “constituem dois magistérios não sobreponíveis” (Stephen Jay Gold) e que a ciência das origens não pretende responder apenas à questão de saber “como é que o universo surgiu por acaso?”, mas sim “como é que o universo surgiu?”.


Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;
Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?
Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.
Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés.

Salmos 8:3,6